sexta-feira, setembro 14, 2007

Fotografo, Profissional e Amador

Ginetiada, SantaMaria, RS by MiriamVolpiceli


Fotógrafo é a pessoa que tira fotografia, usando uma câmera. É geralmente considerado um artista, pois faz seu produto (a foto) com a mesma dedicação e da mesma forma que qualquer outro artista visual.

Amadores e profissionais
Quando um determinado autor de fotografias baseia grande parte do seu rendimento nesta actividade, diz-se ser um fotógrafo profissional.
Por vezes, o adjectivo
profissional é usado errôneamente na fotografia para valorizar uma determinada imagem fotográfica ou perícia de um autor. Na realidade, a qualidade da fotografia nem sempre está relacionada com o facto do seu autor ser ou não profissional. Muitos amadores realizam com regularidade imagens mais bem sucedidas que muitos profissionais.
Na realidade "profissional" refere-se apenas à profissão do autor, e não à qualidade do trabalho. Ao mesmo tempo que um profissional pode realizar um trabalho mal feito, pode-se entender melhor, adiante no parte de "arte".
O adjectivo
amador, quando atribuído a um fotógrafo, pode ter um significado muito vasto. Pessoas que apenas fotografam a sua família e vida, para uso pessoal, consideram-se fotógrafas amadores. Outros fotógrafos amadores chegam a publicar livros, realizar exposições e dedicam uma vida inteira ao estudo da fotografia.
Especializações do fotógrafo
Uma vez que na atualidade a fotografia serve um vasto campo de assuntos e objetivos, foram criadas especializações. O fotógrafo especializa-se para melhor dominar a técnica de um determinado tipo de fotografia ou assunto. As especializações mais conhecidas são a foto reportagem (de eventos sociais),
moda, o fotojornalismo, a paisagem, o retrato e a publicitária (arte da fotografia de objetos em estúdio).

Formação de um fotógrafo
A formação em fotografia numa
escola de arte pode realizar-se através de um curso de fotografia ou de várias disciplinas de fotografia integradas em cursos de arte, design, pintura, multimédia, cinema, jornalismo e etc. Normalmente estes cursos estão orientados para o exercício da fotografia enquanto arte.
Numa escola profissional, a formação em fotografia está mais orientada para o exercício da fotografia enquanto profissão comercial.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Fotojornalismo

Protesto, NYC, NY by MiriamVolpiceli


O fotojornalismo preenche uma função bem determinada e tem caracteristicas próprias. O impacto é elemento fundamental. A informação é imprescindível. É na fotografia de imprensa, um braço da fotografia documental, que se dá um grande papel da fotografia de informação, o fotojornalismo. É no fotojornalismo que a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. E essas informações podem ser passadas, com beleza, pelo simples enquadramento que o fotógrafo tem a possibilidade de fazer. Nada acontece hoje nas comunicações impressas sem o endosso da fotografia. Existem, basicamente, quatro gêneros de fotografia jornalistica:
As fotografias sociais: Nessa categoria estão incluídas a fotografia política, de economia e negócios e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do estado e do país, incluindo a fotografia de tragédia.
As fotografias de esporte: Nessa categoria, a quantidade de informações é o mais importante e o que influi na sua publicação.
As fotografias culturais: Esse tipo de fotografia, tem como função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e nisso a fotografia é única. Neste item podemos colocar um grande segundo grupo, a esportiva, pois no fotojornalismo o que mais vende após a polícia é o esporte.
As fotografias policiais: muitos, quase todos os jornais exploram do sensasionalismo para mostrar acidentes com morte, marginais em flagrante, para vender mais jornais e fazer uma média com os assinantes. Pode-se dizer que há uma rivalidade entre os jornais para ver qual aquele que mostra a cena mais chocante num assalto, morte, acidente de grande vulto.
A fotografia nos meios de comunicação social, principalmente em impressos(jornais, revistas e folhetos) é o mais importante, sem uma imagem o material fica pobre.
A fotografia em preto e branco publicada em jornais, existe há mais de cem anos e é uma das caracteristicas do fotojornalismo. Embora, a fotografia colorida tenha ganhado espaço nessa categoria, no início dos anos 70 com as revistas semanais como Veja e Leia (revistas brasileiras).

quarta-feira, setembro 12, 2007

Fotografia colorida

Borboleta, da série 'Borboletas' by MiriamVolpiceli



Fotografia colorida

A fotografia colorida foi explorada durante o século XIX e os experimentos iniciais em cores não puderam fixar a fotografia nem prevenir a cor de enfraquecimento. Durante a metade deste século as emulsões disponíveis ainda não eram totalmente capazes de serem sensibilizadas pela cor verde ou pela vermelha (total sensibilidade a cor vermelha só foi obtida com êxito total no começo do século XX). A primeira fotografia colorida permanente foi tirada em 1861 pelo físico James Clerk Maxwell. O primeiro filme colorido, o Autocromo, somente chegou ao mercado no ano de 1907 e era baseado em pontos tingidos de extrato de batata.
O primeiro filme colorido moderno, o Kodachrome, foi introduzido em 1935 baseado em três emulsões coloridas. A maioria dos filmes coloridos modernos, exceto o Kodachrome, são baseados na tecnologia desenvolvida pela Agfacolor em 1936. O filme colorido instantâneo foi introduzido pela Polaroid em 1963.
A fotografia colorida pode formar imagens como uma transparência positiva, planejada para uso em projetor de slides (diapositivos) ou em negativos coloridos, planejado para uso de ampliações coloridas positivas em papel de revestimento especial. A último é atualmente a forma mais comum de filme fotográfico colorido (não digital), devido à introdução do equipamento de foto impressão automático.

terça-feira, setembro 11, 2007

City Hall San Francisco, Ca by Miriam Volpiceli

Fotografia em preto e branco

A fotografia nasceu em preto e branco, ou melhor, preto sobre o branco, no inicio do século XIX. Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram, como o daguerreótipo, aproximadamente na década de 1830, até aos filmes preto e branco atuais, houve muita evolução técnica, e diminuição dos custos. Os filmes atuais hoje têm uma grande gama de tonalidade, superior mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes. Por isso as fotos feitas com filmes PB são superiores ás fotos coloridas convertidas em PB.

Meio tom


As fotografias preto e branco se destacam pela riqueza de passagens de tons; a fotografia colorida, entretanto, não capta apropriadamente as nuances sutis de mudanças tonais. Podemos afirmar, desta forma, que a fotografia preto e branco é mais apropriada para a captura de meios tons. Na P&B se aproveita a luz e a sombra para fazer efeitos que as deixam bem mais lindas, tanto que existem pessoas que fotografam apenas preto e branco mesmo com o advento do equipamento digital. Desta forma é algo precipitado o debate que coloca em cheque os processos químicos preto e branco frente à tecnologia digital.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Historia da Fotografia

Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1825.

História da fotografia

A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1825 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo chamado Betume da Judéia. Foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. Em 1835 Daguerre desenvolveu um processo usando prata numa placa de cobre denominado daguerreotipo.

Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1825.
Quase simultaneamente, William Fox Talbot desenvolveu um diferente processo denominado calotipo, usando folhas de papel cobertas com cloreto de prata. Este processo é muito parecido com o processo fotográfico em uso hoje, pois também produz um negativo que pode ser reutilizado para produzir várias imagens positivas. Hippolyte Bayard também desenvolveu um método de fotografia, mas demorou para anunciar e não foi mais reconhecido como seu inventor.
O daguerreotipo tornou-se mais popular pois atendeu à demanda por retratos exigida da classe média durante a Revolução Industrial. Esta demanda, que não podia ser suprida em volume nem em custo pela pintura a óleo, deve ter dado o impulso para o desenvolvimento da fotografia. Nenhuma das técnicas envolvidas (a câmara escura e a fotosensibilidade de sais de prata) era descoberta do século XIX. A câmara escura era usada por artistas no século XVI, como ajuda para esboçar pinturas, e a fotossensibilidade de uma solução de nitrato de prata foi observada por Johann Schultze em 1724.
Recentemente, os processos fotográficos modernos sofreram uma série de refinamentos e melhoramentos sobre os fundamentos de William Fox Talbot. A fotografia tornou-se para o mercado em massa em 1901 com a introdução da câmera Brownie-Kodak e, em especial, com a industrialização da produção e revelação do filme. Muito pouco foi alterado nos princípios desde então, além de o filme colorido tornar-se padrão, o foco automático e a exposição automática. A gravação digital de imagens está crescentemente dominante, pois sensores eletrônicos ficam cada vez mais sensíveis e capazes de prover definição em comparação com métodos químicos.
Para o fotógrafo amante da fotografia em preto e branco, pouco mudou desde a introdução da câmera Leica de filme de 35mm em 1925.



Linguagem da fotografia


Jeronimo by MiriamVolpiceli

Linguagem da fotografia
Pela sua natureza, a fotografia é ferramenta ou objecto de estudo da antropologia visual, enquanto representação iconográfica. O ícone, como o define Charles Sanders Peirce, significa representação pela imagem. Segundo Roland Barthes como a fotografia é uma imagem, ela possuí uma linguagem conotativa e denotativa, ou o óbvio e o obtuso. A linguagem denotativa é o óbvio: tudo o que se vê na fotografia, tudo que está evidente. O conotativo é o obtuso: toda a informação ímplicita na fotografia. O enquadramento da foto, o posicionamento da câmara, mais para cima ou mais para baixo dando noção de superioridade ou inferioridade. Tudo isso se trata de informações conotativas da fotografia, que geralmente revelam a bagagem social e cultural do próprio fotógrafo, o seu studium (Barthes).

domingo, setembro 09, 2007

Fotografia

Igreja Nossa Senhora Medianeira, Santa Maria, RS by MiriamVolpiceli


Fotografia é uma técnica de gravação por meios mecânicos e químicos ou digitais, de uma imagem numa camada de material sensível à exposição luminosa, designada como o seu suporte.
A
palavra deriva das palavras gregas φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, significando "desenhar com luz" ou "representação por meio de linhas", "desenhar".

sábado, setembro 08, 2007

Cemiterio Municipal de Bage, RS by MiriamVolpiceli
Lápide em flores
(Samuel Balbinot)

11ºpassos

Venham lindas donzelas... cobrir
A minha lápide com flores... de primavera!
Venham sobre ela acender velas... e dormir
No véu dos amores... da quimera!

Venham virgens belas... ouvir
A orquestra de anjos redentores... na espera,
De verem a constelação de estrelas... luzir
No céu dos sonhadores... Quem lhes dera

Verem as estrelas e a lua... brilhando no céu
Como brilha a rosa nua... sobre o meu mausoléu,
A linda rosa de saudade... e cor

Deixada com laços de fitas... que prendiam
Seus cabelos, meninas bonitas... que ardiam
Em lágrimas de infelicidade... e dor...

sexta-feira, setembro 07, 2007

Slide Show!

Minha Patria (II)

Bandeira do Brasil by MiriamVolpiceli

Minha Pátria!
Minha Pátria não é só a terra, o ar, o mar e a alegria do carnaval, do futebol que alimenta um país que se espalha ao longo desse oceano. Minha Pátria não só a seca, a fome, a praia, um litoral majestoso, que acolhe e inebria todo aquele que ali chega, nem toda alegria desse povo que por nada ou pouca coisa, canta e dança e se esquece das suas próprias dores. Minha Pátria é também meu coração, minha alma, meu sorriso, minha voz e meu lamento. Minha Pátria é também minha alegria, meu calvário e minha luta, é toda a minha contradição, esperança e desalento, meu fiel, meu rumo e norte! Minha Pátria é minha crença, meu espaço, meu terreiro, onde planto e saboto as dores do meu viver. Minha Pátria é o meu país, onde vivo e me escondo com todos os defeitos, minhas crenças e esperanças, que amanhã será sempre um novo dia para se ter outra esperança! Minha Pátria é a minha luta, minha estória que soletro em cada rima, em cada prosa, em cada palavra que registro em poesia. Minha Pátria é minha vida, paixão e cruz, é o lugar onde vou deixar as minhas cinzas! Minha Pátria será sempre esse Brasil que eu adoro!


Texto: Elenara Teixeira.

Agradeço o texto feito para este post. Gosto dessa 'diversidade de sentimentos' em relaçao ao Brasil, ontem texto de Salamar com a indignaçao do desgoverno, hoje Elenara Teixeira com a visao poetica (ou sera visao feminina... maternal..).

Minha Patria

Marcha by MiriamVolpiceli
“Minha pátria é como se não fosse”.
Se o Poetinha estivesse aqui, reafirmaria sua vontade de chorar e a sensação de fragilidade infantil da nossa pátria.Fragilidade sim, porque é escrava de seus filhos desavergonhados e, como mãe, ainda os acolhe e protege.Nós somos seus filhos e ela é infantil em sua incapacidade de compreender as correntes lodosas que a estão submergindo. Infantil na medida em que a maioria dos seus filhos é ignorante, cega e, por isso, muda, inerte. Infantil, porque diante da força de seus inimigos, encolhe-se e se esconde.
“Choro de saudades da minha pátria”.
Choramos todos diante da pátria aviltada, preterida em nome de ideólogos do caos esquerdista e seus lacaios, porque aqueles não existem sem esses. Pátria, pátria, onde estão seus filhos ridiculamente, lindamente verde-amarelos que trabalham por si? Foram todos levados, foram todos comprados pela maré vermelha?
“A minha pátria é desolação de caminhos, a minha pátria é terra sedenta...”
Nos versos do Poetinha a nossa contemporaneidade: o deserto, a morte, a falta de homens de bem, de homens corajosos à frente dos destinos da patriazinha indefesa diante do fim da ética, morrida de morte matada por seus espúrios filhos que a renegam todos os dias em proveito próprio.Nestes tristes versos, a sede da pátria amada. Sede de futuro, mas, principalmente de presente, de desenvolvimento agora, de seriedade agora, de justiça, agora. Sede de vergonha na cara para os seus filhos que assumem desavergonhadamente que a ética é lixo e, como tal, deve ser desprezada.Acorda minha pátria!Levanta do teu berço esplêndido e coloque o teu bloco de cidadãos na rua para derrotar a mentira contumaz, para expulsar os corruptores, os ladrões do seu sangue, do seu suor de suas esperanças.Chega de libertas quae será tamen.Queremos liberdade e moralidade hoje, neste que já foi o seu dia.
Levanta-te minha Pátria.
Texto: Saramar

quarta-feira, setembro 05, 2007

Doce Criança

Otavio by MiriamVolpiceli
SÓ TU DOCE CRIANÇA
Nas tuas mãos um papel
Pode ser de mil cores
Um soldado sem quartel
Ou um jardim com flores
Um avião que não pousa
Uma bala que não mata
Um cavalo sem arreata
Que não conhece senhor
Um irmão com quem tu brincas
À apanha, e ao pião
Um pão quente que tu trincas
Como só se trinca o pão
Pai que te faz companhia
Nos teus sonhos sempre belos
Uma mãe quente e macia
E que te afaga os cabelos
Tudo quanto a vista alcança
E possas imaginar
Que só tu doce criança
Consegues reinventar.
Mário Margaride

Caminhos

Caminho de Babi by MiriamVolpiceli
CAMINHOS...CAMINHOS...
Jenario de Fátima
Caminhos que se foram e vieram Caminhos em que andei, andarilhei Caminhos que por certo ainda me esperam E por certo caminhos que ainda irei.Sei bem! Estes caminhos muitos eram Apenas uns atalhos e desviei, Porém estes desvios só me deram A certeza de que pouco ainda andei. Andar preciso mais é o que sinto, Mesmo que hajam escarpas e ladeiras E mesmo em intrigantes labirintos.Talvez andando assim, eu veja indício(Por mais que tenha a vista nevoeira)De quando é uma reta,ou precipício!

Casa Velha

Ruinas, Bage, RS by MiriamVolpiceli



Na vila velha, a casa velha, ou as veias nas fendas onde correm trepadeiras de campainhas azuis que sempre voltam com as andorinhas, ou os gatos invisíveis nos parapeitos, a lamber feridas inventadas, ou os restos teimosos da tinta verde nas paredes da sala de jantar, ou o frio respirar das lagartixas no beiral do telhado azul de nuvens raras. Lá dentro, uma tosse miúda, persistente, ou um ranger de portas empenadas ou os talheres a tilintar na mesa, a abafar suspiros censurados, ou os gritos do medo pelo escuro ou o piar do velho mocho ou as correrias das crianças: não me apanhas, não me apanhas… Ali a casa ainda habitada a alimentar ruínas.



Licínia Quitério, "Da Memória dos Sentidos"